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Imagem de Santa Maria Madalena, da Igreja Matriz de Montalvão 

- Relevância dos seus atributos –

 

1. A relevância de Maria de Magdala na vida de Jesus

Contextualizando, Maria Madalena[1], uma das discípulas e mais fiel seguidora de Jesus Cristo, senão mesmo a sua eleita, que exerceu o seu ministério apostólico, sendo nomeada pela tradição "Apóstola apostolorum", por ter levado a boa nova pascal aos apóstolos da ressurreição de Jesus, também por isso apelidada por São Tomás de Aquino[2] como a “Apóstola dos Apóstolos”. Seguia Jesus por todo o lado, como se infere do relato, no capítulo 8 do Evangelho segundo São Lucas (8:2-3): “Jesus ia de cidade em cidade, de aldeia em aldeia, proclamando e anunciando a boa-nova do Reino de Deus e os doze iam com ele, assim como algumas mulheres, que tinham sido curadas de espíritos malignos e de doenças: Maria, chamada Madalena, da qual tinham saído sete demónios;[3]…”. Tal cura, ainda no mesmo Evangelho, está igualmente relatada (cap. 7; 7:47) (Jesus, referindo-se a Maria Madalena, respondendo ao fariseu Simão, que lhe ofereceu de comer em sua casa proferiu: “Por isso, digo-te que estão perdoados os seus muitos pecados, porque muito amou”…, (dizendo de seguida à mulher): ”Os teus pecados estão perdoados”, e de seguida: “A tua fé te salvou. Vai em paz”.[4]

Maria Madalena foi, sem dúvida, uma personalidade muito marcante na vida de Jesus Cristo, na medida em que todos os quatro Evangelhos (segundo Mateus, Marcos, Lucas e João) do Novo Testamento a referem, de forma indireta ou implícita, associando-a a vários episódios que presenciou ou de que foi protagonista, com destaque para os momentos mais dramáticos da vida do Messias: crucificação e descida da cruz, assistindo ao pés desta, junto a Maria, Mãe de Jesus e a São João, bem como a outras mulheres seguidores de Cristo. Daqui se pode inferir que igualmente presenciou o momento do julgamento e a sequente Via Sacra, até ao Calvário no Monte Gólgota, a deposição do corpo no sepulcro, por José de Arimateia, o qual já ajudara na descida da cruz do corpo do Messias. Foi igualmente ela (Madalena), que dias depois, deparou com a tampa do sepulcro removida, avisando de seguida outros discípulos, Pedro e João, os quais, incrédulos, confirmaram depois o desaparecimento do corpo; e, a culminar, a primeira a ver Jesus, após a ressurreição e a anunciá-la aos discípulos.

Infelizmente, a relevância de Maria Madalena foi negativamente influenciada durante séculos, devido à incorreta interpretação que o Papa São Gregório I (Magno) (590-604)[5] fez ao relato de Lucas, conforme descrito inicialmente, ie, que Maria Madalena seria a portadora de …”sete demónios”, a “pecadora”, no dizer do fariseu Simão, já antes referido e que perdurou, como mencionado antes, durante séculos.

Contribuindo decisivamente para a “reabilitação” e reconhecimento da importância que Maria Madalena tem na historiografia e liturgia do cristianismo católico, por desejo e determinação do atual Papa Francisco, a partir de 2016, foi dedicado a Santa Maria Madalena o dia 22 de julho, para festa de celebração e invocação da sua memória litúrgica.

2- A representação iconográfica de Maria Madalena

O estigma multisecular que pairou sobre a fiel seguidora de Cristo, manifestou-se, inclusive, ao nível da sua representação iconográfica, em resultado das deliberações gerais sobre esta matéria, tomadas no âmbito do  Concílio de Trento[6]. Efetivamente, as imagens representativas de Maria Madalena, seja na arte pintada, seja na esculpida, tornaram-se consentâneas com os zelosos e férreos ditames saídos do concílio, não só em relação àquelas representações, como a várias outras matérias de natureza religiosa. Destas destaca-se a criação,  pelo Papa Paulo III (1534-1549), da Inquisição Romana, mais conhecida por Santo Ofício, tristemente célebre.

De um modo geral, Santa Maria Madalena aparece mais comumente representada com o atributo do pote dos óleos, com que terá ungido Jesus Cristo[7]. Não é esse, porém, que é mostrado na imagem existente em Montalvão, como se verá seguidamente.

3. A relevância da imagem existente na Igreja Matriz de Montalvão

Conforme mostrado na imagem abaixo, o principal atributo da imagem de Santa Maria Madalena existente na Igreja Matriz de Montalvão, é o livro de Evangelhos, exibido na mão esquerda, queevidencia a sua condição de “Discípula do Senhor” ou de “Apóstola dos Apóstolos”, segundo a já mencionada denominação por São Tomás de Aquino.

Trata-se, de facto, de uma raridade, apenas com paralelo, ainda assim com diferenças, com a escultura em pedra, eventualmente quinhentista e de autor anónimo da oficina de Coimbra, existente nesta cidade, no museu Machado de Castro.

Quanto às diferenças, não relevando para este efeito o facto de uma ser pétrea e a outra em madeira policromada, a diferença mais assinalável em termos de atributos, corresponde à exibição do livro de Evangelhos, como já referido. Enquanto na imagem de Montalvão é ostentado na mão esquerda, na de Coimbra é na oposta, provavelmente não sendo de atribuir a isso significado de maior, pois o principal detalhe é a apresentação do livro em si mesmo, em detrimento do pote de perfume. Esse sim, é um detalhe de grande significado quanto ao reconhecimento da importância da Santa assim representada.

 

Igreja Matriz de Montalvão Museu Machado de Castro (Coimbra)

 

Por outro lado, talvez também sem grande significância, para além das opções estéticas ou da importância atribuída ao facto pelo artista ou da oficina a que este pertenceria, é o detalhe de uma se apresentar com parte da cabeça descoberta e cabelos longos caídos (a de Montalvão) e a outra totalmente coberta pelo manto.

Relevante, em termos, eventualmente, de datação da escultura, as vestes da imagem de Montalvão são rematadas na zona do pescoço, com mais visibilidade, e nos punhos, com uma gola ou rufo encanudado ao estilo da época renascentista (séc. XV e XVI).

Como paralelismo entre as duas imagens, saliente-se o facto de ambos os cintos, serem rematados por um laço, com maior visibilidade na imagem de Montalvão.

Ainda com preocupações de datação daquela imagem e tendo presente o pormenor da gola encanudada (ou de canudo), bem como a época em que a mesma esteve em uso, é curioso estabelecer a presumível relação dos respetivos detalhes figurativos, com as mencionadas deliberações do Concílio de Trento e com a ratificação dos correspondentes decretos pelo Papa Pio IV (1559-1565), em nova sessão conciliar, que convocou em 1562, terminando no ano seguinte. Com a bula “Benedictus Deus”[8], ratificou todas as decisões e decretos resultantes dos Concílios antecedentes. O empenhamento subsequente deste Papa, era garantir que os países católicos adotassem os decretos do Concílio, determinando mudanças substanciais, sobretudo na prática e no comportamento da Igreja. Tarefa que não conseguiu concluir, por ter falecido entretanto, cabendo a mesma ao seu sucessor Paulo V (1566-1572), um frade dominicano, com longa experiência como inquisidor.

Ao contrário de outros países, Portugal, através do Cardeal D. Henrique, ele próprio Inquisidor-Mor, adotou sem hesitação as novas orientações, ratificando-as.

Deste modo, poderá especular-se sobre a eventual coincidência desta última data, com a da criação da imagem existente em Montalvão. No entanto, com maior rigor, só o restauro tecnicamente abalizado desta peça, poderá fornecer informação mais precisa e evidenciar outros pormenores figurativos eventualmente escondidos no seu estado atual.

4- Os primórdios do culto a Santa Maria Madalena, em Montalvão, e presumível relação com os monges templários que se instalaram nos seus domínios[9]

Conta-se que outrora terá existido uma capela em honra de Santa Maria Madalena, da qual apenas restarão, por dificuldade em serem removidas, algumas volumosas pedras graníticas, permitindo agora que essa memória não tenha morrido de todo.

No levantamento paroquial realizado por Frei António Nunes de Mendonça11 não é feita qualquer menção a tal edifício, muito embora outros, entretanto desaparecidos por ruína, sejam por ele referenciados. Contudo, é mencionado um altar dedicado a Santa Maria Madalena, presumivelmente existente na também desaparecida capela dedicada a São Marcos, de onde as imagens de uma e de outro, mostradas na Igreja Matriz, poderão ser originárias. Não se sabe!

Fora isso, a ter existido dessa época recuada alguma imagem de Maria da Madalena, não se conhecem, nem rasto, nem evidências de qualquer espécie.

A imagem atualmente existente na Igreja Matriz de Montalvão, embora multicentenária, é muito presumivelmente de época bem mais recente, o que não é de estranhar, já que a igreja data do final do século XII, início do XIV, tendo recebido obras de restauro na época quinhentista e barroca, assim como mais recentemente, na década de sessenta do século XX, e novos pequenos melhoramentos em 2015.

Como assinalável coincidência ou apenas fruto do mero acaso, sendo Santa Maria Madalena considerada protetora dos Templários, não deixa de ser curioso que o último Mestre da Ordem e Comendador de Montalvão, D. Frei Vasco Fernandes, na qual viveu os últimos anos de vida já após a extinção da Ordem Templária, tenha sido sepultado, segundo a crónica de frei Bernardo da Costa, no altar-mor da Igreja de Montalvão. A ter sido assim, terá ficado bem perto do local onde a imagem da sua protetora veio a repousar muitos anos mais tarde, em seu nicho, em pleno altar-mor. 

Luís Gonçalves Gomes

27 outubro 2019

Revisto em 14 maio 2020

Nota: no seguimento da Exposição realizada em 2019, na Igreja de Santa Maria dos Olivais, em Tomar (v. informação específica à margem, neste item), foi decidido pela Comissão para o Restauro da Igreja Matriz de Montalvão, proceder à conservação e restauro da imagem de Sta Maria Madalena, de Montalvão. No item "Restauro da Imagem", igualmente na margem deste item, encontra-se publicado o relatório da intervenção. 


[1] Maria, sem sobrenome, como era uso na época e na região onde nasceu e viveu, a que acresceu a designação de Magdala, ou seja, da localidade onde nasceu, na margem ocidental do Lago de Generaset, entre Tiberíades e Cafarnaúm, na Galileia. A junção ao nome da designação da terra natal era igualmente usual, na época e noutras regiões do globo, justamente para a distinguir de tantas outras com o mesmo nome, no caso Maria. Tornou-se assim universalmente conhecida como Maria Madalena, mais tarde tornada Santa, Santa Maria Madalena. Terá falecido no ano 50 d.c.

HOLBOCK, Ferdinand (Padre), "Summa Angelorum, Unidos com os anjos e os santos", Paulus Editora, 2016, pgs 97 a 102.

[2] São Tomás de Aquino ou Tommaso d’Aquino (1225-1274), frade dominicano italiano da Ordem dos Pregadores, “Doutor da Igreja”, formado nas Universidades de Paris e de Nápoles, sendo autor de obras influentes na teologia e na filosofia.

[3] LOURENÇO, Frederico, “Bíblia", Volume I, Novo Testamento, Os Quatro Evangelhos, Edição da Quetzal, 1ª edição 2016, pg. 252.

[4] Idem, pg. 251.

[5] Papa Gregório I, o “Cônsul de Deus” ou mais modestamente autodenominado “O Servo dos Servos de Deus”. Amigo dos pobres, distribuía-lhes parte do rendimento da Igreja, pago em géneros, sendo seu hábito comer com eles. Reformou e reorganizou o Missal e a liturgia, a ele se devendo a introdução e a designação do canto gregoriano. Autor de vários escritos reformadores da disciplina e da hierarquia da igreja, foi através das Homilias que produziu comentários aos Evangelhos e a livros selecionados do Antigo Testamento. Terá sido neste âmbito que interpretou o relato de S. Lucas sobre Maria Madalena.

[6]Concílio de Trento: realizado em 25 sessões, sucessivamente interrompidas por crises políticas, ao longo dos anos 1545-1548; 1551-1552; 1562-1563, contribuiu decisivamente para a renovação e revitalização do cristianismo católico, como oposição ao aparecimento e avanço do protestantismo. A convocação do primeiro Concílio, em 1545, pelo Papa Paulo III (1534-1549), foi o maior contributo deste Pontífice para a história da igreja católica, dado que muitas das deliberações reformistas e formulações doutrinais que dele resultaram, perduraram até aos anos sessenta do século (Paulo VI, 1963-1978) passado, como a estrutura do catolicismo.

Fontes bibliográficas: a) “Los Papas” , La vida de los pontíficies a lo largo de 2000 años de historia”, texto de Antonino Lopes e fotos de Gianfranco Crimi, ed. Futura Edizioni, 1997, pgs 22 e 23; título original “I Papi” traducción de PatriciaUnzain. b) “Crónicas dos Papas, O registo dos Papados, desde S. Pedro até ao presente”, de P.G. Maxwell-Stuart, Edição Verbo, 2004, pgs 48 a 51, 169, 178, 179, 181, 182, 184, 187, 188, 190, 191; título original “Chronicle of the Popes, Ed. Thames&Hudson, Londres, 1997.

[7] Lucas, 7:37-38: “E eis que certa mulher, conhecida naquela cidade como pecadora, ao saber que ele (Jesus) estava à mesa em casa do fariseu, trouxe um frasco de alabastro com perfume”. Mateus, 26:6-13, relata um episódio semelhante, mas protagonizado por Maria de Betânia, estabelecendo-se com isso o equívoco entre esta mulher e Maria de Magdala ou Madalena.

[8]Benedictus Deus: bula do Papa Pio IV, em 1564, para ratificação de todos os decretos e definições do Concílio de Trento. Estabelece que os decretos resultantes deste Concílio podem ser interpretados apenas em sede pontifical e ordena a estrita obediência por todos os católicos, proibindo, sob pena de excomunhão, toda a interpretação não autorizada. Isso foi visto pelos contemporâneos da Igreja de Pio IV como uma tentativa de fortalecer a influência do papado contra a ascensão do conciliarismo, como é exemplo o próprio Concílio de Trento.

[9] BENTO, Luís Mário Bento, “O Anel de Lázaro”, Romance histórico sobre as vilas de Nisa e Montalvão”, Edições Colibri, 2015, pgs. 41, 46 e 51.

10 Na gíria montalvanense, “pé lázaro” e “madalena”, respetivamente.

11 Memórias Paroquiais, 1758; Montalvão-Portalegre, vol. 24, n.º 192, pgs. 1397 a 1402.


Para consulta sobre as comunicações relacionadas com o evento consultar as seguintes páginas de facebook:

- Associação Templ'anima

- Luís Gonçalves Gomes

- Restauro da Igreja Matriz de Montalvão

Sta. Maria Madalena

Restauro da Imagem
- relatório -

 

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