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Economia Local

Em tempos muito recuados, Montalvão dispôs de uma unidade de produção de artefactos cerâmicos, cuja ruína ainda hoje é conhecida por a “fábrica” mas, fora isso, pode dizer-se que o setor primário, primordialmente a agricultura, seguida da pecuária e, em muito menor escala, a pesca, designadamente a fluvial, foi o que prevaleceu nos tempos de maior demografia de Montalvão.

A cultura do linho, a sua subsequente comercialização, inclusive para fora de Montalvão ou a tecelagem local, mas de dimensão doméstica, foram em tempos idos atividades desenvolvidas localmente e que, de certo modo, asseguravam o sustento de algumas famílias locais.

Por orientação do governo de então e certamente para colmatar um dos efeitos colaterais da guerra civil de Espanha e da II Guerra Mundial – o combate à fome – tornou-se célebre a “campanha massiva de produção de trigo” por todo o Alentejo, Montalvão incluído. Daí o epíteto atribuído à extensa província alentejana de “celeiro de Portugal” .

Daquelas atividades primárias derivaram necessariamente outras atividades de natureza comercial, ao ponto de terem tornado Montalvão praticamente autossuficiente, em termos de alimentação, relativamente a produtos derivados da pecuária e da criação de ovinos e caprinos. A existência de vários talhos e salsicharias, a par da venda para fora de Montalvão, asseguraram ao longo de vários anos uma intensa atividade produtiva e comercial nesta área. Com esta finalidade, no início e mesmo nos finais da segunda metade do século XX ainda se matavam várias dezenas de animais por dia.

A par dos talhos e dos pontos de venda diária de peixe de mar - transportado até Montalvão pelos distribuidores - ou da produção artesanal e venda de produtos lácteos - em especial os queijos -, a existência de vários estabelecimentos para venda de diversos produtos – géneros alimentícios, utensílios vários, tecidos, etc. -, que impunham a permanente circulação de “caixeiros-viajantes” e até de “ourives ambulantes” - dado ser comum as famílias investirem as suas parcas poupanças em objetos de ouro, que gostavam de ostentar em dias de festa - eram, apesar das condições duras da vida, sinais de uma interessante dinâmica económica e social.

Das antigas e diversas tabernas ou tavernas, na expressão local mais corrente, já nada resta. Não é possível ignorar, nem menorizar o papel de socialização e de convívio que lhes estava associado, tanto de jovens, como dos mais velhos, homens certamente, porque a sua frequência não era própria de mulheres.

Desde a amena cavaqueira ou para desabafo das agruras do dia-a-dia, entre copos de “meia-lata” ou “traçado”, passando pela mais animada e bem regada cantoria dos “quintos”1 e não só, ou pelo jogo do “finto” e do “burro”, de tudo isto e mais ainda as tavernas de Montalvão eram palco e testemunho dessa confraternização social.

O tecido económico de Montalvão, em termos de artes e misteres, não se ficava por aqueles estabelecimentos. Nos tempos áureos que a memória dos mais velhos ainda recorda com clareza, incluiam-se os alfaiates e barbeiros (chegaram a coexistir oito estabelecimentos em pleno funcionamento), sapateiros (6), ferreiros (2), ferradores (3); espingardeiro (1) e fornos de lenha (6).

De tantos e tão diversificados, nada resta. Sucederam-lhe os “cafés” de que damos conhecimento no separador dedicado à “Gastronomia Regional – Comércio Local”  e a nível do comércio de géneros, registe-se a existência do minimercado local, entretanto já encerrado.

Fora isso, a economia local está hoje praticamente confinada à produção de azeite no lagar local2, à produção de queijo2 em duas unidades, e mais residualmente, à produção de mel biológico2, na melaria existente em Salavessa, não contando com a produção particular de qualquer delas para estrito consumo doméstico. Tudo o resto é muito residual.

Luís Gonçalves Gomes

10 fevereiro 2016

(atualização: 11maio2018)

(1) “Quintos” – v. texto alusivo no separador com o mesmo nome.

(2) v. desenvolvimento em artigos específicos, neste portal, em "Economia Local-... "

 
 

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