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Tradições Religiosas (1)  

Montalvão foi uma terra de grande religiosidade e, em certa medida, ainda é, bastando, para comprovar isso, termos presente o generalizado fervor dedicado a Nossa Senhora dos Remédios.

Uma tentativa para explicar tal religiosidade e fé, poderá radicar na circunstância de Montalvão ter sido muito influenciada pela presença e pela doutrinação das Ordens Religiosas que nela se instalaram durante séculos. Como é sabido, Montalvão recebeu a Comenda da Ordem de Cristo (como referido noutro separador) e antes desta, foi Comenda Templária, com a particularidade relevantíssima, de o último Mestre da Ordem do Templo em Portugal – D. Frei Vasco Fernandes, ter sido Comendador de Montalvão, em cuja Igreja Matriz terá sido sepultado, a seu pedido.

Tudo isto, a par da forte religiosidade e da sujeição do poder temporal ao papal, tão presentes na Idade Média, a que todos os reinos e as suas localidades mais recônditas, tal qual Montalvão, não poderiam ficar imunes.

Como consequência de tal inquebrantável fé dos montalvanenses de antanho,  para além da construção da Igreja Matriz - concluída em 1568 e provavelmente erigida no mesmo local onde terá existido outra mais remota, datando dos séculos XIII ou XIV - foram edificadas várias capelas em honra dos diferentes Santos que despertaram a devoção dos locais (v. "Capelas"  neste "sítio).

Quanto a tradições religiosas, merece naturalmente destaque e não apenas por ser a única com caráter regular, mas pelo fervor do povo local e forasteiro, a celebração religiosa anual em honra de Nossa Senhora dos Remédios, realizada em 8 de setembro na própria ermida, situada a cerca de 4 km da vila de Montalvão. Complementarmente, realizam-se as festas populares de cariz laico, nos dias imediatamente antecedentes ou posteriores, consoante incluam ou não fins-de semana, organizadas por uma Comissão de Festas e apresentando, em regra, um aliciante programa de entretenimento, com destaque para as célebres e bem antigas "touradas à vara larga".

Também em honra de S. Silvestre, cuja capela se encontra localizada num território de Montalvão, confinante com a Freguesia de Póvoa e Meadas, se realiza anualmente na mesma uma cerimónia religiosa, outrora mais relevante. Em boa hora, porém, no sentido de recuperarem e consolidarem esta tradição, acordaram as duas Freguesias, conjuntamente com a Fábrica da Igreja Paroquial de Montalvão e a colaboração do Grupo Coral EmCanto de Montalvão, organizar em 2015, uma "Romaria de S. Silvestre", de que se publica neste "sítio" o cartaz respetivo (v. "Início"). Consultar igualmente neste "sítio" o texto alusivo à figura de S. Silvestre ou melhor do Papa Silvestre I.     

A capela de Santo André (v. "Nota" neste "sítio" em "Capelas"), situada num dos extremos do perímetro construído de Montalvão, no subúrbio com o mesmo nome, ainda se encontra em razoável estado de conservação exterior, mas não está aberta ao culto. Pertenceu outrora à Irmandade da Misericórdia e nela …”se fazia a Festa num domingo de Agosto, com música, arraial e fogo de artifício”… (1)

Se os existentes edifícios de culto religioso ou testemunhos materiais não bastassem para evidenciar tamanha religiosidade, teríamos em reforço disso o culto das várias Irmandades que, com os seus guiões e escapulários ou opas de diferentes matizes, enchiam de colorido as regulares cerimónias religiosas e outras formas de expressão religiosa em que participavam. Mas mais importante do que essa representação polícroma, eram os rituais e incumbências de que estavam investidas, cuja descrição, porém, não cabe aqui fazer, e que se encontram bem desenvolvidas na publicação referida em rodapé (1), bem como no separador “Publicações”, neste “sítio”.

Como curiosidade, registe-se o facto de a extinção destas Irmandades ter ocorrido praticamente no final da primeira década de 1900 (entre 1905 e 1910), no dealbar do século vinte e do estertor da monarquia. A instabilidade e a contestação social e política então vividas, com o fervor republicano e o laicismo a tomarem conta das opções vigentes à época, contribuíram certamente para tal desaparecimento. Questão interessante, sem dúvida, para maior aprofundamento, mas que não cabe aqui efetuar.

Registe-se apenas que em Montalvão, com exceção da Irmandade da Misericórdia - a única sobrevivente de um total de seis Irmandades, outrora existentes -, foram extintas as seguintes: 

Irmandade da Venerável Ordem Terceira de S. Francisco; Irmandade do Santíssimo Sacramento; Irmandade de Nossa Senhora das Mercês; Irmandade de S. Marcos; Irmandade das Almas e, finalmente.(1)

Também em relação a Nossa Senhora dos Remédios chegou a existir uma Irmandade em sua honra, como seria natural, cabendo-lhe organizar e custear a respetiva festividade anual. No entanto, esta Irmandade foi extinta, passando tal incumbência a pertencer a sucessivas comissões de festeiros. Desde há vários anos, a organização da festa laica e das cerimónias religiosas são distintas, cabendo a organização destas últimas a uma Comissão específica, de Nossa Senhora dos Remédios, em cooperação com a Igreja Paroquial de Montalvão e respetivo pároco.

Luís Gonçalves Gomes

26 fevereiro 2016

(1) BARATA, José Pedro Martins, Tradições Religiosas em Montalvão e Póvoa e Meadas; Instituto Português de Arqueologia, História e Etnografia. Separata da revista Ethnos

 

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